Exposição "Por detrás de um rosto"

"Por detrás de um rosto"

No próximo dia 4 de Fevereiro pelas 10h na Escola Profissional de Praia da Vitória vai ser inaugurada uma exposição de fotografia e poesia. As fotografias a Preto e Branco, bem como as quadras, tem por objectivo mostrar rostos de pessoas internadas no hospital psiquiátrico ou Casa de Saúde São Rafael. Exposição de fotos da autoria do meu filho.

Fotografia: Héber Azevedo

http://heberphotos.blogspot.com/

Poesia: Emanuel Azevedo

O poema em forma de quadras está exposto em

Jardim da Praça da República (Velas São Jorge)

O Jardim da Praça da República ocupa o largo principal da vila de Velas, local onde em tempos idos esteve localizado o mercado da localidade. Este jardim encontra-se delimitado por muros baixos dotados de um gradeamento superior, canteiros de formas variadas, arbusto e algumas árvores. Ao centro possui um coreto. A regularização da antiga praça e a sua adaptação a jardim iniciou-se em 1836, quando a Câmara Municipal de Velas emitiu uma deliberação no sentido do arranjo urbano daquele espaço. Esse documento obrigava "os porcos do concelho a andarem com anel no focinho e a não atravessarem a praça". Depois, vieram as plantações de árvores já em meados do século; a instalação do coreto em 1898; a iluminação em 1899; os arranjos dos canteiros e outras decorações em pedra queimada, bem como os muros e gradeamentos nos inícios do século XX. O jardim encontra-se no centro de uma envolvente de edifícios e integrado num espaço que não lhe dá qualquer hipótese de crescer. Beneficia no entanto de uma excelente enquadramento arquitectónico dos prédios urbanos que tem em volta. Desses edifícios sobressai o edifício da Câmara Municipal, um dos exemplos máximos do barroco insular na ilha de São Jorge. Do lado oposto a este, ergue-se o edifício da sociedade filarmónica velense, ostentando a sua fachada Art déco característica dos anos 20 e 30 do século XX, de forte colorido, apresenta amplas fenestrações por entre elementos decorativos estilizados da tradição beaux artiana.

Costa da Ilha de São Jorge

Ilha alongada com 56 km de comprimento e apenas 8 km de largura máxima, S. Jorge tem uma área de 246,25 km2. Criada por sucessivas erupções vulcânicas em linha recta, de que restam crateras, a sua plataforma central tem a altitude média de 700 m, com o ponto mais elevado a 1.053 m. A costa, escarpada e quase vertical, sobretudo a norte, é interrompida por pequenas superfícies planas costeiras – as “fajãs”. Está situada a 28º 33’ de longitude oeste e a 38º 24’ de latitude norte.O clima como nas restantes ilhas do grupo Central, é moderado, com temperaturas médias anuais oscilando entre 12º C (53º F) e 25º C (77º F). A ilha de S. Jorge, de forma oblonga e costa recortada, é atravessada, no seu comprimento por uma cordilheira, atingindo a sua maior altitude no Pico da Esperança (1053 m ), de onde se podem avistar as restantes ilhas do grupo Central. As suas terras no planalto, predominantemente de pastagens, oferecem vistas panorâmicas de grande valor, que podem ser admiradas das estradas marginadas por hortênsias e urzes arbóreas que, só por si, constituem também paisagens ímpares. As Fajãs, superfícies planas que se prolongam pelo mar, provenientes de abatimentos da falésia, estendem-se pelos dois lados da ilha. Convertidas em férteis pomares e em campos de cultivo algumas delas, devido a microclimas, apresentam frutos tropicais e belos dragoeiros. A fajã da Caldeira do Santo Cristo, na região de Ribeira Seca, com uma lagoa, único local nos Açores onde se criam amêijoas, considerada reserva natural bem como área ecológica especial, merece uma visita.

Uma visão da descida para a Caldeira

Esta é uma visão quando descemos pela Caldeira de Cima que começa a grande altitude, na Serra do Topo e que tem vistas de cortar a respiração. ESTA foto representa uma dessas visões. Os grupos de turistas costumam descer pela Caldeira de Cima, visitar a fajã de Santo Cristo e caminhar até à fajã dos Cubres por onde saem das fajãs. Este é, possivelmente o mais famoso circuito pedestre da ilha de São Jorge. Corria o ano de 1891 esta fajã contava com 111 habitantes, chegando a ser criada uma escola primária que foi encerrada quando a população diminuiu e deixou de haver alunos. No dia 14 de Outubro de 1960 foi inaugurado um Posto Público de telefones e, mais tarde, uma rede eléctrica alimentada por um pequeno gerador. Também foi construído um cais no interior da lagoa para facilitar o varar dos barcos que até ali era feita até ai no calhau. É uma lagoa de águas muito quentes e por isso frequentada por banhistas e veraneantes.

Fajã da Caldeira Stº Cristo Ilha São Jorge

A Fajã da Caldeira de Santo Cristo é uma fajã portuguesa localizada na freguesia da Ribeira Seca, concelho da Calheta, ilha de São Jorge, arquipélago dos Açores. Esta fajã, possivelmente uma das mais bonitas e sem duvida a mais famosa fajã da ilha de São Jorge, fica entre a fajã dos Tijolos e a fajã Redonda. Foi 1984 classificada como Reserva Natural, pelo Governo Regional dos Açores, especialmente por causa da existência de amêijoas na sua lagoa denominada: Lagoa da Fajã de Santo Cristo. Mais tarde foi classificada como sítio de importância internacional ao abrigo da Convenção de RAMSAR, relativa às Zonas Húmidas de Importância Internacional como Habitat de Aves Aquáticas, graças à sua lagoa.