Serra do Cume

O alto da serra do Cume, a 545 metros de altitude, oferece aos olhos do visitante uma paisagem diversificada, apontada por muitos como a melhor da ilha.

Esta Serra tem um elevado interesse paisagístico e oferece uma das mais belas paisagens da ilha Terceira se não mesmo do arquipélago dos Açores.

Oferece de um lado a Baía e cidade da Praia da Vitória conjuntamente com a planície das Lajes e o Base Aérea das Lajes e pelo outro as grandes planícies interior da ilha Terceira com os seus típicos "cerrados", separados com muros de pedra e hortênsias.

Ocupa o topo do Complexo desmantelado da Serra do Cume, que não é mais do que os restos de um antiquíssimo vulcão, possivelmente o vulcão primordial da ilha com uma caldeira gigante que tem um diâmetro que ronda os 7 km em linha recta e com 15 Km de diâmetro.

A erupção vulcânica ocorrida formou um maciço de grandes dimensões que prolongou por vários quilómetros os limites da ilha existente na altura. O seu interior é um imenso campo verde, que está coberto por largas extensões de vegetação e áreas de pastagens naturais de gado bravo.

É ainda possível ver pequenos domos vulcânicos formados por erupções posteriores, que se alinham ao longo de uma falha vulcânica.

Durante a Segunda Guerra Mundial esta elevação serviu de ponto de controlo militar, pelo que actualmente alberga ainda um complexo militar abandonado que se estende por debaixo do chão, montanha abaixo e por vários andares conhecido como Bunkers da Serra do Cume.

Angra do Heroísmo

Angra, pequena grande cidade, palco de importantes acontecimentos, é o retrato vivo da História que ajudou a fazer. Quando em 1534 D. João III a eleva à categoria de cidade, a primeira nos Açores, Angra era já uma florescente povoação, devido ao seu porto, uma bacia natural - Ancoragem -, que lhe dá o nome, e pela sua privilegiada situação geo-estratégica, que a tornou ponto de escala obrigatório nas travessias transcontinentais. É também no ano de 1534 que o Papa Paulo III a faz sede do Bispado dos Açores. Angra torna-se uma referência obrigatória nos interesses económicos, políticos e estratégico - militares, não só da nação, mas também de todas as grandes potências do Grande Período Imperial das Navegações, como a Holanda, Inglaterra e França, facto testemunhado pelos exemplos de arquitectura militar, prova da necessidade de defesa de tão importante ponto estratégico. Guardam a baía de Angra o Castelo de São João Baptista de um lado, autêntica fortaleza de extensas muralhas, e do outro o de São Sebastião, que em conjunto permitiam uma excelente defesa com o seu fogo cruzado. Chave do Atlântico, torna-se base marítima e ponto de escala de naus e caravelas a caminho dos Novos Mundos, com especial destaque para a "Rota do Cabo" e para a "Carrera das Índias".
Pelo seu porto passam fortunas em ouro, prata e especiarias; nela pisam grandes vultos da História como Vasco da Gama e seu irmão, Paulo da Gama, que aqui encontra a sua última morada; torna-se, enfim, um ponto fulcral de uma das mais importantes páginas da História Universal - Os Descobrimentos. Mas Angra marcou igualmente a História de Portugal, tornando-se o baluarte da resistência contra o domínio de Filipe II de Espanha, tornando-se na sede do governo do país entre 1580 e 1583. Nessa altura, mais do que nunca, Portugal foi aqui! Em 1642, com a rendição dos espanhóis, D. João IV confere-lhe o título de "mui nobre e sempre leal". Em 1766, por decreto do Marquês de Pombal, Angra torna-se sede da Capitania Geral dos Açores e o centro político e militar do Arquipélago.
Mais tarde, no século XIX, torna-se novamente o cerne dos acontecimentos pelo papel desempenhado na implementação do regime liberal em Portugal, tendo sido sede da Junta Provisória e capital constitucional do Reino. Por esta participação, e pelos feitos em prol dos ideias de liberdade, é-lhe granjeado o acrescentar do título para "do Heroísmo". Esta cidade de traçado renascentista, autêntico monumento de cunho senhorial vê reconhecido o seu valor pela UNESCO, em 1983, como Cidade do Património Mundial.
Resistiu ao passar dos anos, dos conflitos, dos ataques da natureza, mormente pelo grande sismo de 1980, mantendo a traça da sua planta do século XV e a arquitectura dos seus monumentos e edifícios.

Baía da Salga

A Baía da Salga é uma baía localizada na costa sul da ilha Terceira, na Vila de São Sebastião concelho de Angra do Heroísmo. Trata-se de uma baía histórica dado ter sido o palco da famosa Batalha da Salga, contenda travada no dia 25 de Julho de 1581 entre uma força militar de desembarque castelhana e as tropas que, em nome de D. António I de Portugal, pretendente ao trono de Portugal defendiam a ilha Terceira em oposição à união pessoal com Castela, no contexto da crise de sucessão de 1580. Junto a esta baía existe um Monumento a Brianda Pereira, mulher que se destacou durante a contenda dado que à frente de um grupo de mulheres soltou sobre o Exército Espanhol que já se encontrava em parte desembarcado uma manada de touros bravos obrigando o exercito a retornar às embarcações e a retirar. Graças a este acontecimento a ilha Terceira conseguiu resistir aos invasores durante mais dois anos. Período esse em que a ilha Terceira foi o único território português independente. Actualmente está transformada em zona de lazer ostentando nas suas imediações um parque de campismo, um porto de pequena dimensão e uma piscina natural. Existe também nas proximidades a Casa de Brinda Pereira que representa para a história da ilha Terceira um local quase de culto à vitória e a preserverança.

Exposição "Por detrás de um rosto"

"Por detrás de um rosto"

No próximo dia 4 de Fevereiro pelas 10h na Escola Profissional de Praia da Vitória vai ser inaugurada uma exposição de fotografia e poesia. As fotografias a Preto e Branco, bem como as quadras, tem por objectivo mostrar rostos de pessoas internadas no hospital psiquiátrico ou Casa de Saúde São Rafael. Exposição de fotos da autoria do meu filho.

Fotografia: Héber Azevedo

http://heberphotos.blogspot.com/

Poesia: Emanuel Azevedo

O poema em forma de quadras está exposto em

Jardim da Praça da República (Velas São Jorge)

O Jardim da Praça da República ocupa o largo principal da vila de Velas, local onde em tempos idos esteve localizado o mercado da localidade. Este jardim encontra-se delimitado por muros baixos dotados de um gradeamento superior, canteiros de formas variadas, arbusto e algumas árvores. Ao centro possui um coreto. A regularização da antiga praça e a sua adaptação a jardim iniciou-se em 1836, quando a Câmara Municipal de Velas emitiu uma deliberação no sentido do arranjo urbano daquele espaço. Esse documento obrigava "os porcos do concelho a andarem com anel no focinho e a não atravessarem a praça". Depois, vieram as plantações de árvores já em meados do século; a instalação do coreto em 1898; a iluminação em 1899; os arranjos dos canteiros e outras decorações em pedra queimada, bem como os muros e gradeamentos nos inícios do século XX. O jardim encontra-se no centro de uma envolvente de edifícios e integrado num espaço que não lhe dá qualquer hipótese de crescer. Beneficia no entanto de uma excelente enquadramento arquitectónico dos prédios urbanos que tem em volta. Desses edifícios sobressai o edifício da Câmara Municipal, um dos exemplos máximos do barroco insular na ilha de São Jorge. Do lado oposto a este, ergue-se o edifício da sociedade filarmónica velense, ostentando a sua fachada Art déco característica dos anos 20 e 30 do século XX, de forte colorido, apresenta amplas fenestrações por entre elementos decorativos estilizados da tradição beaux artiana.

Costa da Ilha de São Jorge

Ilha alongada com 56 km de comprimento e apenas 8 km de largura máxima, S. Jorge tem uma área de 246,25 km2. Criada por sucessivas erupções vulcânicas em linha recta, de que restam crateras, a sua plataforma central tem a altitude média de 700 m, com o ponto mais elevado a 1.053 m. A costa, escarpada e quase vertical, sobretudo a norte, é interrompida por pequenas superfícies planas costeiras – as “fajãs”. Está situada a 28º 33’ de longitude oeste e a 38º 24’ de latitude norte.O clima como nas restantes ilhas do grupo Central, é moderado, com temperaturas médias anuais oscilando entre 12º C (53º F) e 25º C (77º F). A ilha de S. Jorge, de forma oblonga e costa recortada, é atravessada, no seu comprimento por uma cordilheira, atingindo a sua maior altitude no Pico da Esperança (1053 m ), de onde se podem avistar as restantes ilhas do grupo Central. As suas terras no planalto, predominantemente de pastagens, oferecem vistas panorâmicas de grande valor, que podem ser admiradas das estradas marginadas por hortênsias e urzes arbóreas que, só por si, constituem também paisagens ímpares. As Fajãs, superfícies planas que se prolongam pelo mar, provenientes de abatimentos da falésia, estendem-se pelos dois lados da ilha. Convertidas em férteis pomares e em campos de cultivo algumas delas, devido a microclimas, apresentam frutos tropicais e belos dragoeiros. A fajã da Caldeira do Santo Cristo, na região de Ribeira Seca, com uma lagoa, único local nos Açores onde se criam amêijoas, considerada reserva natural bem como área ecológica especial, merece uma visita.

Uma visão da descida para a Caldeira

Esta é uma visão quando descemos pela Caldeira de Cima que começa a grande altitude, na Serra do Topo e que tem vistas de cortar a respiração. ESTA foto representa uma dessas visões. Os grupos de turistas costumam descer pela Caldeira de Cima, visitar a fajã de Santo Cristo e caminhar até à fajã dos Cubres por onde saem das fajãs. Este é, possivelmente o mais famoso circuito pedestre da ilha de São Jorge. Corria o ano de 1891 esta fajã contava com 111 habitantes, chegando a ser criada uma escola primária que foi encerrada quando a população diminuiu e deixou de haver alunos. No dia 14 de Outubro de 1960 foi inaugurado um Posto Público de telefones e, mais tarde, uma rede eléctrica alimentada por um pequeno gerador. Também foi construído um cais no interior da lagoa para facilitar o varar dos barcos que até ali era feita até ai no calhau. É uma lagoa de águas muito quentes e por isso frequentada por banhistas e veraneantes.

Fajã da Caldeira Stº Cristo Ilha São Jorge

A Fajã da Caldeira de Santo Cristo é uma fajã portuguesa localizada na freguesia da Ribeira Seca, concelho da Calheta, ilha de São Jorge, arquipélago dos Açores. Esta fajã, possivelmente uma das mais bonitas e sem duvida a mais famosa fajã da ilha de São Jorge, fica entre a fajã dos Tijolos e a fajã Redonda. Foi 1984 classificada como Reserva Natural, pelo Governo Regional dos Açores, especialmente por causa da existência de amêijoas na sua lagoa denominada: Lagoa da Fajã de Santo Cristo. Mais tarde foi classificada como sítio de importância internacional ao abrigo da Convenção de RAMSAR, relativa às Zonas Húmidas de Importância Internacional como Habitat de Aves Aquáticas, graças à sua lagoa.

Lagoa das Patas ou da Falca

Lagoa das Patas ou da Falca é uma lagoa de pequena dimensão situada junto a uma ribeira de águas de escorrência com origem na Serra de Santa Bárbara, que a alimenta.

Encontra-se rodeada por florestas de criptomérias de grandes dimensões plantadas pelos serviços florestais. Por detrás desta lagoa encontra-se uma zona natural de acumulações pluviais composta por uma turfeira bastante grande e plana. Ao longo da ribeira que alimenta esta lagoa é possível observar-se uma grande variedade da flora indigna das ilhas principalmente composta por cedro-do-mato Juniperus brevifolia), Urze (Erica azorica) endémica dos Açores e a faia-da-terra (Myrica faya) autóctone dos Açores.

Devido a se encontrar já a uma conta de altitude bastante elevada é dada a grandes nevoeiros e silêncios.

Devido à forte intervenção humana a zona envolvente tem sofrido bastantes atentados ecológicos que se manifestaram na perda de biodiversidade tanto da flora como da fauna.

É possível no entanto observar-se bastantes aves, principalmente o pato bravo ou mudo, o ganso, o pardal, a lambandeira, o melro, o estorninho e bastantes gaivotas, facto este algo estranho dado a grande distância a que esta lagoa se encontra do mar. Surgem ainda dezenas de outras aves migratórias que passam pela lagoa a caminho do seu destino

Porto Judeu

Porto Judeu é uma freguesia, com 28,90 km² de área. Fez parte do concelho de São Sebastião até à sua extinção em 1870. A Freguesia Porto Judeu foi desde sempre dedicada às pescas. Tem um porto e excelente zona de banhos. Situa-se numa zona muito seca o que lhe permite ter um microclima também seco e sadio. A vista que os Ilhéus das Cabras lhe oferecem é excelente. Numa noite de luar quando a lua desponta por entre os dois ilhéus solitários no mar traz-nos à memória os tempos idos as caravelas do passado. A Baía do Refugo localizada na costa sul da ilha Terceira, na freguesia de Porto Judeu. Trata-se de uma zona balnear costeira cuja formação geológica teve origem na erupção do vulcão do Algar do Carvão, dado as lavas deste vulcão terem escorrido até ao mar atingindo a costa desde a localidade da Serretinha, freguesia da Feteira até ao Porto Judeu formando toda uma zona de terra queimada caracterizada pelas suas pedras de basalto negro de grandes dimensões misturadas com grandes quantidades de escórias. Ao chegar ao mar esta corrente de lava deu origem a algumas baías destacando-se entre elas a Baía do Refugo que se antigamente foi varadouro piscatório, actualmente é uma zona balnear com piscina natural e dotada de área para jogos. No dia 28 de Agosto de 1893 um Furacão, a maior tempestade de que há memória nos Açores provocou grande enchente de mar e em conjunto com fortes ventos arruinou casas, igrejas e palheiros. Também os portos foram severamente atingidos com perda de embarcações. Os danos deste furacão ainda são visíveis nalguns pontos da costa, nomeadamente na antiga, e hoje abandonada, Igreja Velha de São Mateus da Calheta, e nas ruínas da Baía do Refugo. A Baía do Refugo é classificada pelo Governo Regional dos Açores como zona balnear do tipo 1, enquadrando-se nas zonas equipadas com uso intensivo, adjacentes ou não a aglomerados urbanos que detêm um nível elevado de infra-estruturas, apoios e ou equipamentos destinados a assegurar os serviços de utilização pública.

Ponta das Contendas

A Ponta das Contendas localiza-se na ilha Terceira, (Açores)

Nesta zona encontram-se os restos do que foi um Forte Militar de protecção da costa contra a invasão da ilha por tropas de outras potências marítimas dos anos de 1500 e 1600, que faz parte de toda uma vasta rede de pequenos e grandes fortes que ao redor da ilha Terceira foram construídos para a protecção dos preciosos carregamentos de ouro, prata, especiarias entre outros bens que a esta ilha chegavam vindos da Ásia, África e das Américas, principalmente do Brasil.

É também um importante santuário da fauna e flora indígenas da ilha Terceira constituindo assim uma das mais importantes Áreas Ambientais dos Açores. É uma das Zonas de Protecção Especial para Aves Selvagens. ZPE (Açores) que ocupa uma superfície de 93 há, ocupando um sector da zona costeira baixa e ilhéus adjacentes.

A particularidade geomorfológica desta zona teve origem em lavas que atravessaram a vertentes sudoeste do Pico dos Cornos, que ao atingirem a costa originaram uma península muito estreitas com cerca de 500 metros de comprimento.

A baía que aqui se pode observar, conhecida por Baía das Minas ou Baía das Mós, é ladeada pela Ponta das Contendas e pelo que resta da anterior península, a qual por acção da erosão, essencialmente marinha, hoje apresenta a seguinte descontinuidade: Ilhéu do Feno, separado do Pico dos Cornos por uma estreita brecha aberta pelo mar; Ilhéu das Garajaus, ligado ao anterior por uma faixa baixa e estrita; Ilhéu da Mina, sem ligação e um pouco mais afastado. Muitas espécies de aves, de passagem ou residentes, podem ser observadas neste local.

Nidificam aqui o Cagarro (Calonectris diomedea), o Garajau-rosado (Sterna-dougallii) e o Garajau-comum (Sterna-hirundo). Estas aves estão rigorosamente protegidas por leis nacionais e internacionais. Põem 1 a 2 ovos de pequenas dimensões em ninhos, feitos no chão com pedaços de plantas e pequenas pedras e por isso difíceis de ver. Se as colónias forem perturbadas pela presença humana, os pais podem deixar de alimentar as crias, que chegam a morrer se a perturbação se prolongar.

Portanto meus amigos não perturbem este local de rara beleza.

Furnas do enxofre

O que é a Laurissilva dos Açores? Esta questão foi levantada na minha foto anterior. Aqui fica a explicação:Laurissilva dos Açores é uma floresta com um índice de endemismos muito elevado, cujas origens remontam às florestas húmidas do Terciário, existentes no Sul da Europa e desaparecidas há milhões de anos, aquando das últimas glaciações.Para alem das espécies de maior porte, possui uma camada subarbustiva, geralmente muito densa, de fetos e arbustos, alguns dos quais também endémicos. Estas florestas desempenham um papel extremamente importante no aumento dos valores da precipitação nestas zonas, uma vez que interceptam os nevoeiros locais.Nestas encostas, resultante de falhas em maciço traquítico, rica em socalcos e acumulação de matéria orgânica, o estrato arbóreo é dominado por Vaccinium cylindraceum (uva-da-serra), espécie endémica dos Açores, aparecendo também outras espécies endémicas como Ilex azorica (azevinho), Laurus azorica (louro) e Juniperus brevifolia (cedro-do-mato). Noutros estratos, nomeadamente arbustivo e herbáceo, aparecem igualmente várias espécies endémicas como Eriça scoparia ssp. Azorica (urze), Hypericum foliosum (malfurada), Myrsine retusa (tamujo), Dryopteris azorica (feto), Lysimachia azorica e um endemismo macoronésico – Frangula azorica (sanguinho). Muitas destas plantas, e como já mencionei na foto anterior são protegidos pela Directiva Habitats e/ou pela Convenção de Berna e algumas destas plantas constam da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos recursos Naturais. Outras, embora não tenham estatuto de protecção, possuem elevado valor patrimonial, por serem endémicas dos Açores, indígenas, ou características da Laurissilva dos Açores. Desculpa se vos fatiguei. A todos um grande abraço.

Furnas do enxofre 1

Furnas do enxofre 1

Lugar situado no interior da Ilha Terceira, em constante actividade vulcânica. Facto este que aquecendo o solo não deixa as plantas e os musgos naturais destas zonas se desenvolver, dando um aspecto de queimado. O fume é expelido das caldeiras e tem um cheiro muito forte a enxofre pelo que vem o seu nome. Há muitas plantas endémicas nos Açores mas é de realçar que aqui algumas se adaptaram por causa das condições existentes. Plantas e musgos únicos no mundo existem aqui e são protegidos pela Directiva Habitats e/ou pela Convenção de Berna e algumas destas plantas constam da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos recursos Naturais. Outras, embora não tenham estatuto de protecção, possuem elevado valor patrimonial, por serem endémicas dos Açores, indígenas, ou características da Laurissilva dos Açores. O que é a Laurissilva dos Açores? É uma floresta com um índice de endemismos muito elevado.